quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

mau garfo

Couves-de-bruxelas, esparregado, cogumelos, couve-flor, feijões, sopa, lentilhas, iscas, beterraba, alcachofras, bacalhau, soja, grão, couve-lombarda... é natural, já estava à espera de que não gostasse. Os miúdos são assim mesmo, não engraçam com certas comidas. Quando com um ano e tal devorava avidamente colheradas de sopa e de peixe cozido e brócolos e cenouras eu estranhei a fartura e preparei-me para aquilo não durar para sempre. E não durou, claro. Agora... arroz? Esparguete? Puré de batatas? Batatas cozidas? Frango? Ovo estrelado? Atum? Fiambre? Salsichas? Não gostar destes? Não gostar de quase nada? Comer com gosto pouquíssimos alimentos e não enjoar a monotonia da repetição? Recusar-se a provar não góto, sou muito quesito, blharc? E gostar de pão integral e de manteiga magra e dos meus cereais nada doces e de barrinhas light e de molho bichamel?...
O blharc geralmente é a gota de água para me danar. Ultimamente rio-me (e ele comigo) para disfarçar e conseguir contar até dez.

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