a casa na árvore
Não sei bem quando é que começou mas ando há que posts para letrar aqui a ocorrência e vou-me sempre esquecendo, que ando irregular nas escritas e nas datas. Que vai passar, pois vai, que os Eu já sou crescido, não sou menino, sou rapaz constantes mostram-lhe as pressas de espigar e de se deixar de (alguns) infantilismos. Acho que não foi lá, na morada passada, que as proximidades não o faziam tão doce com o pai e não há como distâncias semanais para derrotar batalhas edipianas. Por isso deve ter sido já cá. A chave a dar a última volta na porta da rua e ele Colo, pai, colo, colo, dá-me colo! E o pai arvora-o, contente, sem lastimar pesos nem agitações. Fico sempre um pouco para trás, a vê-los. Raízes, tronco, ramos, folhas, ninho, pássaro a percorrerem o alfasto. Há momentos perfeitos.
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