segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Lá às muralhas chegavam os acordes do Terreiro do Paço. Confirmei no monóculo. Um palco, no máximo uma dúzia de músicos desanimados agarrados a saxofones e trompetes, no máximo uma dúzia de senhoras de cabelo arrumado pelo cabeleireiro na véspera hirtas nas cadeiras desconfortáveis de plástico branco, no máximo meia dúzia de estrangeiros de passagem para o Rossio ou para o Tejo. Muito menos pessoas que nos dias de semana. Nas ruas à volta muitas dúzias de carros parados a buzinar. Muito mais filas que nos dias de semana. Um desconsolo, portanto.

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