quarta-feira, 31 de outubro de 2007

pecado capital

Invejo, invejo muito, quem diz que dorme duas ou três horas nas noites e fica sem sono, sem rugas e sem mandriices nos dias. A falta que me faziam mais quatro somadas às dezassete...

terça-feira, 30 de outubro de 2007

sem a casa na árvore

Faz-me cá muita falta o meu pai para me dar colo, insurge-se zangado com as minhas recusas, calçada acima a caminho do Minipreço.

a casa na árvore

Não sei bem quando é que começou mas ando há que posts para letrar aqui a ocorrência e vou-me sempre esquecendo, que ando irregular nas escritas e nas datas. Que vai passar, pois vai, que os Eu já sou crescido, não sou menino, sou rapaz constantes mostram-lhe as pressas de espigar e de se deixar de (alguns) infantilismos. Acho que não foi lá, na morada passada, que as proximidades não o faziam tão doce com o pai e não há como distâncias semanais para derrotar batalhas edipianas. Por isso deve ter sido já cá. A chave a dar a última volta na porta da rua e ele Colo, pai, colo, colo, dá-me colo! E o pai arvora-o, contente, sem lastimar pesos nem agitações. Fico sempre um pouco para trás, a vê-los. Raízes, tronco, ramos, folhas, ninho, pássaro a percorrerem o alfasto. Há momentos perfeitos.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

des-semelhanças

Perguntaram-lhe logo o nome, Como te chamas? Também me perguntam, ainda muitas vezes, acho que devem perguntar a todos os pais e mães que por lá se demoram mais. Adiantaram-se logo para os diálogos Mário, és do Benfica? Mário, gostas do meu desenho? Mário, olha os meus ténis novos. Mário, estás constipado? Estranhei, que estou habituada ao mãe do Simão. Mãe do Simão, ele hoje bateu-me! Mãe do Simão, como se chama a tua cadela? Mãe do Simão, olha a minha mochila nova com o homem-aranha. Ele é Mário. Não é pai do Simão, é Mário. Eu não sou Ângela, sou mãe do Simão. Hum...

Escrevi o nome no post e lembrei-me. Eu vi, numa outra vida tão passada que quase não a recordo. Quando ía ao teatro e ao cinema e acordava tarde aos sábados e domingos. Eu vi e gostei tanto.


"Ah well, what matter, that's what I always say, it will have been a happy day after all, another happy day."

Happy Days, Samuel Beckett

dias felizes

O pai? O pai está cá? Ele pode ir hoje levar-me à escola? Ansiosas, as primeiras palavras nos acordares. E sim, o pai estava, que esta semana adicionámos mais dois dias ao sábado e domingo. Subtraímos depois, no próximo fim-de-semana, mas isso são entristecimentos que não vale a pena antecipar. E sim, o pai foi levá-lo à escolinha amarela hoje, pela primeira vez. Quer dizer, fomos todos. Pai, mãe, filho, cadela. Uma pena não ser sempre assim. Uma alegria. Este é o meu pai. Digam olá ao meu pai. Pai, esta é a Lurdes, diz olá à Lurdes, pai. Pai, esta é a minha sala. Pai, olha os meus desenhos na parede. Pai, a Bia, esta é a Bia, ainda usa chucha. Pai, este é o Tomás. Pai, este é o Miguel. Pai, tu depois vens-me buscar com a mãe? Pai. Pai. Pai. Feliz. Feliz. Feliz.

domingo, 28 de outubro de 2007

hoje soube-me a tanto




Espraiámo-nos pela mesma do verão, que sem pessoas e sem aquela luz crua de agosto é muito mais apetecível, e o miúdo gostou tanto da areia e do mar de outono como eu, que sempre preferi a praia fora de validade...

sábado, 27 de outubro de 2007

maria café


Duas noites a ressonar a almofada do pai e os meus ouvidos mais dois dias ausente da escolinha mais muitas brincadeiras com as marias cafés que agora nos crescem no quintal e as febres morreram. Sobrou algum ranho, poucochinho, que o Lyomer C, borrifado várias vezes pelo nariz acima, está a resolver o assunto muito melhor do que o soro. Hoje é sábado, não há escola, amanhã é domingo, também não há, pois não, mãe? E segunda também não vou ir que ainda estou muito doente, doem-me os pés e as pernas, doem muito. Vou ficar aqui em casa a brincar contigo.

Hum... Será que a febre é psicossomática?

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

mapa de afectos

Segunda-feira começa a esperar pelo pai. Ao telefone, pergunta-lhe Já vens a caminho?
Terça-feira, ao telefone, pergunta-lhe Já vens a caminho?
Quarta-feira, ao telefone, pergunta-lhe Já vens a caminho?
Quinta-feira, ao telefone, pergunta-lhe Já vens a caminho?
Sexta-feira de manhã, ao telefone, pergunta-lhe Já vens a caminho? A seguir pede-me uma folha e desenha uma enorme estrada vermelha, curvada e contra-curvada, cruzamentada e semaforada, um rio Tejo azul claro, a ponte branca, a ponte vermelha, vários autocarros e carros e barcos, a nossa casa no fim de uma curva grande, a nave com o pai lá dentro a segurar o volante com os dois braços estendidos. Ao longo do dia vai dizendo Agora já está aqui, Agora deve estar parado neste vermelho, Agora deve estar quase na ponte vermelha, Agora deve estar mesmo, mesmo a chegar... O pai chega e ele, logo a seguir aos Papá! Viva, já chegaste! felizes oferece-lhe o mapa. Para trazeres na nave amarela e nunca te perderes nos caminhos e vires sempre cá ter à nossa casa. E eu disfarço as vontades de chorar...

E também estou farta, muito, muito farta de só escrever sobre doenças...

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

hoje soube-me a pouco

Às duas foi o xixi, que a fralda da noite ainda não foi prescindida e eu já me estou a mentalizar para o diagnóstico de enurese daqui a seis ou sete meses. A resmungar troquei as flores vermelhas pelas bolas azuis, troquei-lhe o robô pelo barco. Às quatro foi o vómito, ranho, aquilo só me parecia ranho, igualzinho ao que lhe entulha o nariz, que nem cheiros azedos tinha. A resmungar muito troquei as bolas azuis pelas flores verdes, troquei-lhe o barco pelo urso. Às quatro e meia mais vomitamentos, enfiei-lhe um tupperware debaixo da boca, não troquei nada mas resmunguei à mesma. Às cinco mais um, ranho, agora fiquei mesmo com a certeza que era ranho, até foi ele que segurou o tupperware mas queixou-se tanto das dores de vomitar que ainda considerei, sempre a resmungar, enfiar-nos num táxi a meio da noite a caminho das urgências. Das cinco e pouco às oito acordou-me mais ou menos de vinte em vinte minutos a pedinchar assoamentos e água. E a febre, sempre a febre, voluntariosa, a ziguezaguear entre os trinta e seis e poucos e os trinta e oito e muitos, desobediente ao ben-u-ron e a todas as lógicas de aquecimentos nocturnos e arrefecimentos matinais. Das oito às dez dormiu profundamente enquanto eu resmungava muito, muito, muito contra os vírus escolares.

Estou farta de levar roupa para o cesto da roupa suja. Estou farta de o assoar. Estou farta de lhe enfiar o termómetro debaixo do braço e colheradas cor-de-laranja na boca. Estou farta de me ouvir a resmungar. É uma pena, porque dormir com ele é tão bom...

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

mais desinquietações

Trinta e oito outra vez às sete e quarenta e cinco da manhã, centígrados exagerados para as frescuras da alvorada. E trinta e nove vírgula três às dezasseis, nas urgências pediátricas do hospital ali de cima, para onde o levei mesmo sem me consultar com o oitocentos e oito da saúde vinte e quatro, que nestes quatro anos e tal de vidinha nunca o tinha sentido tão aquecido. Dois médicos novos, novinhos, tão novinhos, à volta dos ouvidos e da garganta e dos pulmões do meu menino tão desusadamente murchinho. Tem ranho a mais. Tem muita cera nos ouvidos, quase não se vê, Dói-te aqui neste ouvido?, perguntou-lhe a médica. Não, não me dói nada, como é que te chamas? Está muito chocho, E cansado, ele tem andado cansado?, e tem a garganta um pedacinho vermelha, Dói-te aqui, na garganta? Não dói, não, Ana quê? Como é o teu nome todo? Clinicaram infecção viral e medicamentaram o ben-u-ron, a neosinefrina e o aerius que eu já lhe tinha receitado ontem. Agora é esperar um, dois dias, se a febre não passar volte cá para ver se já tem alguma inflamação. Agora está ali ao lado, a ressonar nas minhas flores vermelhas e eu espero as dez para o colherar e tentar arrefecer enquanto despejo aqui na caixa as minhas arrelias com as maravilhas da socialização nas idades pré-escolares...

terça-feira, 23 de outubro de 2007

desinquietações

Hoje o miúdo descompareceu nas aulas e eu arredei-me das ocupações costumeiras com a justificação de uma consulta que nos fez madrugar num autocarro praticamente despovoado de pessoas e de pressas. O Ainda bem! risonho com que ontem acolheu o meu Amanhã não vais à escola deixou-me moída de preocupações, que eu ando a fazer por desimportar o amarelecimento das verdes animações do início. Denuncia sonos nos acordares, fadigas no Nestum, irritações lá nas brincadeiras com os amiguinhos, desapetites nos almoços, alegrias assim que me vislumbra, inércias e resmunguices no banho e no jantar. Finjo apoucar Isto é porque não dorme a sesta, Isto é porque está sempre embaraçado de ranho, respira mal, Isto é porque ainda não se amigou bem com os outros, mas as apreensões vão inchando. Ontem às seis da tarde, no sofá, não houve cócegas nem beijinhos nem Filho! Filhinho! que lhe invertessem os sonos que se lhe entranharam nos escassos dois segundos que gastei a baixar o lume à sopa de ervilhas. Hoje acrescentou à lassidão uns trinta e oito graus que lhe acidularam os humores e as fomes e se não fosse a colher e meia de Ben-u-ron e a de Aerius desconfio que esta noite era de vigília. E não sei que desvontades me maçam mais, se as de comer, se as de ir à escola...

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Lá às muralhas chegavam os acordes do Terreiro do Paço. Confirmei no monóculo. Um palco, no máximo uma dúzia de músicos desanimados agarrados a saxofones e trompetes, no máximo uma dúzia de senhoras de cabelo arrumado pelo cabeleireiro na véspera hirtas nas cadeiras desconfortáveis de plástico branco, no máximo meia dúzia de estrangeiros de passagem para o Rossio ou para o Tejo. Muito menos pessoas que nos dias de semana. Nas ruas à volta muitas dúzias de carros parados a buzinar. Muito mais filas que nos dias de semana. Um desconsolo, portanto.

domingo, 21 de outubro de 2007

sola, sapato, rei, rainha, foi ao mar, buscar sardinha...


Fomos ao castelo de São Jorge, ver as vistas e brincar aos reis - e também aos cavaleiros, claro, que lutam com espadas e disparam canhões, pum!, pum!, e matam muitas pessoas, que o infectário, para além do ranho e das bactérias resistentes a tudo, também os especializa nas tácticas de guerra.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

multiplico-me

É a mãe do Simão? Lembro-me claramente da voz. Agradável. Amena. Confiante. De enfermeira, mas isso só soube depois. Eu a ofegar, lembro-me que cheguei a ofegar, que naquela casa o estendal obrigava-nos a grandes trajectos até ao telefone. Quintal, escadas, cozinha, corredor pequeno, o outro corredor, escritório. As camisolinhas e as calçinhas e os pijaminhas e as meinhas, todos tão menorzinhos, lá abandonados no alguidar à espera das molas e do sol, à minha espera e eu a ofegar. A voz insisitiu É a mãe do Simão? E eu desassossegada com a estridência do telefone, Mas como é que me esqueci de desligar isto, que me acordam o miúdo que levou que tempos a adormecer e eu tenho que aproveitar os sonos para fazer máquinas e estender e adiantar o almoço e devia aspirar mas isso não por causa do barulho e nem me lembro se a cadela foi à rua e se já pus comida à gata e... É a mãe do Simão? Lembro-me da voz a repetir-se, ainda agradável, ainda amena, apesar da minha ausência. A roupa. A casa desorganizada. A despensa a esvaziar-se. A cadela. E banho, devia tomar banho agora já de manhã, mas a casa-de-banho é mesmo ali ao lado do quarto. Neurótica, neurótica, estou a ficar neurótica, lembro-me de ter pensado, isto são as hormonas e o leite e... Estou? Está a ouvir-me? É a mãe do Simão?, ainda suave mas um tudo nada mais alta, a atrapalhar-me os pensamentos apressados, a avolumar-se no meio dos cruzamentos desordenados, as palavras a encaixarem-se umas atrás das outras e a significarem-se pergunta. Mãe. Simão. Eu. O bebé com meia dúzia de dias a dormir na caminha branca lá de dentro. Eu. Mãe. Dele. Respirei fundo. Lembro-me que respirei fundo. Lembro-me que pensei que ainda não me tinham chamado mãe do Simão. Tinham-me chamado mãe na maternidade, mas isso era uma designação vaga, para todas. Grávida. Bebé. Mãe. Eu já não era eu, eu era a mãe dele. E ele é que era. Ele já era. Respirei fundo outra vez. Sou. Sou eu. Sou a mãe do Simão.

Na quarta quando me puseram à frente a folha de presenças e vi o espaço em branco na parte do encarregado de educação voltei a deixar de ouvir por uns segundos as descrições da escolinha e das rotinas e dos almoços e lanches. E voltei a respirar fundo antes de me assinar. Sou eu, a encarregada de educação. Dele. O meu filho-pessoa que só por nascer e por crescer me vai acrescentando identidades.

Não sei se alguma vez vou deixar de respirar fundo...

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

dizem que

No fundo, no fundo,
bem lá no fundo,
a gente gostaria
de ver nossos problemas
resolvidos por decreto

a partir desta data,
aquela mágoa sem remédio
é considerada nula
e sobre ela - silêncio perpétuo

extinto por lei todo o remorso,
maldito sejas que olhas pra trás,
lá pra trás não há nada,
e nada mais

mas problemas não se resolvem,
problemas têm família grande,
e aos domingos saem todos a passear
o problema, sua senhora
e outros pequenos probleminhas.

Bem no fundo, Paulo Leminski

novo dia, sigo pensando em você...


Esta semana tem escorrido triste. Ou melhor, nós, eu e o pequeno, é que temos escorrido tristes por ela. Segundámos mal. Foi assim uma espécie de dó desafinado lá no início da escala dos dias, um pé esquerdo no começar a caminhar. Não consegui voltar a adormecer depois dos adeus ensonados e enfriorados à porta, eu que ando tão cansada que caio nos sonos com o Nenhum Olhar aberto no colo. Almofadei preocupações com as estradas e as distâncias, revolvi ausências nos dias e nas noites, espertinei desilusões com a subtracção errada quando se queria era uma adição de uma ou duas parcelas. O pai? Foi levar a Doris à rua? Empijamado, embrulhado na fofinha, a entrar-me pelas insónias ainda antes da estridência do despertador. O pai? Tá a tomar banho? A livrar-se dos chinelos, a trepar pelos lençóis. O pai? Abraçado a mim, morno dos ensonamentos, o cheiro bom dos acordares. Segunda de manhã e o miúdo ainda desespera o previsível. Então, querido, o pai foi para a casa velha, tu sabes, vai todas as semanas... Oh, que pena, tenho tanta pena, tenho tantas saudades dele, as queixas mansas tão desabituais em quem escancara tão estrondosamente as frustrações, a ocupar a metade da cama do pai, a almofada do pai, o cheiro do pai, as marcas do sono do pai, os sonhos do pai. Ausentou-se-me a coragem para as obrigações de roupa e cereais e horários e deixei-o a consolar-se nos sonos quase até ao meio-dia enquanto eu me gastava nos desconsolos. E a escala foi seguindo desarmónica. Terça fomos lá, à Paula, o que também nunca me afina muito os dias. E ontem a primeira reunião de pais destrocou-nos as horas nossas e retardou-nos o jantar e os adormeceres. Vou escondendo saudades, fingindo normalidades e minguando prazos. O miúdo vai desenhando o pai e encarreirando o pê, o a e o i depois de durante muito tempo só enfileirar o ésse, o i, o éme, o a e o o.

Na próxima segunda faço um bolo. Boca doce, pé direito.

(O nome do post é uma frase de uma música muito gostada cá em casa, O Bonde do Dom, da Marisa Monte)

quarta-feira, 3 de outubro de 2007


Mas os monstros velhos são uns óptimos companheiros de brincadeiras.

domingo à tarde

Depois disso quebrei a regra do ao domingo nunca vamos a centros comerciais e fomos gastar-nos no bicho novo. Depois de muitas irresoluções com os processadores e memórias e placas gráficas ainda não deixei de me espantar com a exiguidade que agora me habita a secretária. O bicho velho é um monstro.
Com isso e com as diferenças que ainda não deixei de vez as ajudas e os manuais online...

terça-feira, 2 de outubro de 2007

domingo de manhã

Assim que li "Quando as plantas se despem e as pessoas se agasalham, troquemos as voltas aos nossos armários e esvaziemo-los de tudo o que já não queremos que seja nosso, mas desejamos que seja de outro menino, de outra pessoa.
De uma gaveta sai uma história, uma roupa, um colar ou um par de brincos; de um bolso nasce um biscoito, uma guloseima, uma fatia de bolo e um copo de chá; de uma caixa salta um jogo, um brinquedo e uma música que eu mesmo fiz. Um mercado pequeno e grande, para grandes e pequenos. Onde muitos meninos vendem, compram e trocam. Onde tudo o que se vende custa, no máximo, 1€" no folheto do Centro de Pedagogia e Animação do CCB a ideia de uma Feira da Ladra à medida dos menos crescidos seduziu-me logo. Eu quero ir vender no Mercadinho do Equinócio, mamã. Mas depois das inspecções às caixas vermelhas que lhe organizam os divertimentos, constatámos a evidência: o miúdo ainda não atingiu o patamar dos excessos. Brinca com (quase) tudo e ainda não entope chão, mesa e outras divisões com exageros desnecessários. A família nem reduzida é e eu sou (demasiado?) ecléctica nas selecções. Optámos então pelo outro papel, o de visitantes e compradores. E trouxemos livros com ar de nunca terem sido contados e um puzzle com ar de nunca ter sido jogado e carrinhos e helicópteros e aviões e um comboiozinho de corda e uma viola com ar de terem sido pouco ou nada brincados. Gastámos cinco euros e trouxémos um saco cheio de contentamentos. Para variar é bom dizer sempre que sim...

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

quatro, cinco, seis, era uma estória de reis


Quase. De princesas. A Princesa Baixinha, um livro para meninos médios e grandes porque já tem muitas palavras difíciles, resume-se na frase final "Porque ir à guerra há muitos que têm de ir mas ser grande e pequenina ao mesmo tempo, é coisa mais complicada de conseguir". Lemos, relemos e gostamos. Muito. Os dois.

A Princesa Baixinha, Beatrice Masini e Octavia Monaco, Livros Horizonte