quando eu for guerande,
mãe, vou morar sózinho aqui em lisboa. Sem ti, mãe, e sem ti, pai. No resto-do-chão de um pédio destes, assim aos quadadinhos azuis.
E eu, que sempre abominei a piroseirice dos azulejos de cozinha e casa-de-banho a forrar os lados de fora das casas, partilho com o miúdo este gostar dos prédios lisboetas.