quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

sampámas e tampussas



Claro que mesmo só com os rs em falta ainda há imensas falhas linguísticas. Sílabas comidas, trocadas, adulteradas. Umas quase ao pé do original (difícilo, fácilo, açucara, desenhos aminados na tisãose, tlefolar ao tlefófole, tirar um igutemuango do fiífico, tirar uma togafia), outras distantes o suficiente para não se perceberem (tampussas, sampáma, rrarrete, pécáno) e outras preguiçosas e apressadas (cábanho, ontá?, pa qué sevir?). Um autêntico Chico Bento!, chama-lhe o pai.Chico não, pai, Simão! Enganáste!
As tampussas dele apitam e fazem vruuummm (baixinho, felizmente...) e vieram cá parar a casa em vez das botas de borracha que estavam ou grandes demais ou pequenas demais. O sampáma foi feito pelo pai, pintado por ele e grande protagonista de uuuuuus e búúús no Haloween e dias seguintes. Um rrarrete vive noutro planeta e vamos às compras ao pécáno.

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