segunda-feira, 21 de maio de 2007

quando eu for guerande,

mãe, vou morar sózinho aqui em lisboa. Sem ti, mãe, e sem ti, pai. No resto-do-chão de um pédio destes, assim aos quadadinhos azuis.

E eu, que sempre abominei a piroseirice dos azulejos de cozinha e casa-de-banho a forrar os lados de fora das casas, partilho com o miúdo este gostar dos prédios lisboetas.

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