domingo, 11 de novembro de 2007

plasticinando


Plasticina aranhas, cobras com bebés na barriga, comidas, o planeta terra com lisboa que é aqui este pontinho verdinho pequenino, livros, tachos e carros. Esfriado com o barro, Não tem cores, mamã, é só castanho, plasticina manhãs, tardes e princípios de noite Ainda dá tempo fazer um bocadinho antes de ir dormir? Plasticina substituindo os requerimentos dos penúltimos modelamentos Faz-me uma árvore, Faz-me um ninho, Faz-me um pica-pau pelos exibicionismos Anda cá ver a linda lagartinha gorducha que eu fiz, Anda cá ver os trigémeos que nasceram a esta toupeira. Plasticina na mesinha cor-de-laranja do quarto dele, na mesa da cozinha enquanto eu lavo os pratos do almoço, na secretária da sala, na mesa do barro, no chão do quintal. Plasticina não sei se com aptidões mas com muitos agrados. E eu alivio-me com este repentino re-entretenimento porque tem-nos colorido e fantasiado estes dias de reclusão caseira.

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