sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

morridos


A novidade são os medos na primeira pessoa, não o tema. As conversas e as brincadeiras dos morridos e vividos já por aqui andam há muito. Tá morrido, ponto, agóia acodou, ete morreu, agoia já tá bom, camiões, carrinhos, ursos, bonecos e legos, todos defuntos e todos ressuscitados no mesmo instante. Pedi ajuda ao sapo para desfazer a confusão. E ele percebeu. Percebeu os enterros, percebeu que os morridos não voltam mas percebeu também que a vida é um sítio de alegrias.
Ainda me pede muitas vezes para lho ler. E felizmente ainda não avançou para o patamar dos então e depois, o que é que há?...
O Sapo e o Canto do Melro, Max Velthuijs, Editora Caminho

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