quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

quarto crescente

Ponho-o de castigo no quarto, já não sei o que fez. Cheia de teorias e para nos evitar a (merecida) palmada, remeto-o para a solidão e aconselho-lhe ponderação e juízo futuro. Arrumo a loiça e volto lá. Deculpa, deculpa, mamã, não fiques zangada, eu vou dar-te muitos beijinhos que são muito bons para curar as zangadas e mostra-me A mamã e a lua desenhadas no quadro grande. Uma mamã enorme, sorridente, uma lua pequena, também sorridente. Derreto-me. Em vez de me chamar mãe má, mãe impaciente, mãe castigadora, desenha-me a rir e desculpa-se(-me). Meu amor...

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