domingo, 29 de julho de 2007

máscaras, papéis e panos

Já há dois ou três domingos que andávamos para lá ir mas por atrasos matinais ou por outros destinos fomo-nos adiando. Hoje finalmente o vinte e oito, autocarro preferido do miúdo pelos comprimentos acoplados, levou-nos ao Museu de Etnologia, gostado logo do lado do jardim por causa dos troncos-labirinto. Eu ía mesmo era para ver as tiras coloridas mas coincidimos na chegada com as horas das explicações nas Galerias da Amazónia por isso o miúdo estreou-se na primeira visita guiada e até se atentou e silenciou muito mais do que eu esperava. E gostámos muito, os dois, das máscaras e dos utensílios e das cerâmicas, que hei-de pôr aqui ao lado galinhas e leopardos e panelas de barro quando me sobrarem tempos.

Depois sim, fomos ver e ouvir as pinturas cantadas das mulheres de Naya, ainda mais coloridas e bonitas do que já as antecipava. O miúdo não teve paciências para o filme mas espantou-me com as facilidades com que percebeu os seguimentos das estórias e com os quereres tanto entender tsunamis e sidas e onzes de setembro e meninas rejeitadas, porquês tão difíceis de explicar.

Terminámos nos panos da Guiné e de Cabo-Verde, com ele já justificadamente aéreo mas ainda em decifrações de letras e palavras.


Para a semana voltamos, que às dez e meia anda-se pelo Mundo Rural, e aproveitamos para espreitar outra vez papéis e panos.

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