segunda-feira, 19 de novembro de 2007

translação de afectos

Não quero ir, não quero, estou muito nervoso, não quero ir, se faz favor não quero ir, a repetição a musicar-nos os vestires e os calçares e as colheradas de pensal e as escovagens de dentes e os passos. Simão! Simão!, gritaram quando o viram entrar na sala, arrastado pelas minhas calças castanhas. E abraçaram-no. O meu miúdo no hipocentro de cinquenta e alguns braços e cinquenta e algumas mãos e vinte e muitos sorrisos. Tão bonito, o abraço colectivo!

Sem comentários: