sábado, 2 de fevereiro de 2008

gosto de te ver (outra vez), leãozinho

Ainda me pesaram um bocadinho as consciências, vesti-lo da mesma coisa dois carnavais seguidos. Mas todas as aparências que lhe tencionei - médico, bombeiro, mecânico, fantasma, pescador... - foram recusadas. Dragão, eu quero é vestir-me de dragão. Tentei explicar-lhe as dificuldades da escolha, bicho que anda, voa e ainda cospe fogo. Patas, asas, rabo, língua - E bífida, mamã, não te podes esquecer que é bífida! Não o encontrar à venda - e não engraçar com os acetinados brilhantes e fininhos pouco amoldados a bicho tão feroz e a frios de Fevereiro - e falharem-me os tempos, as imaginações e os hábitos para conceber e coser tal criatura. Pronto, então levo o fatinho de leão, que eu gosto muito dele. Só não quero a cara pintada.

Desde ontem de manhã que se passeia enjubado, a arrastar o filhote e a cantar bocadinhos do Caetano. Tem o quarto serpentinado. E fizémos um bolo de chocolate.

Está feliz, parece-me. E eu de consciências leves.

2 comentários:

Paula Sofia Luz disse...

Bem, só para me lembrar da música valeu o dia! bjs

ângela disse...

Eu acho que gosto de o ver com este fato (que lhe assenta perfeitamente sobretudo no feitiozinho respingão...) sobretudo por causa da música!