estória dos dedos brincalhonos


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Ainda não percebi quem gosta mais de preguiçar as manhãs na cama gânde:
ela...
... ou ele. A grande diferença é que ela fica-se por plácidas ronronadelas enquanto ele, depois de uns curtos segundos de mimos ensonados, transforma as flores em pistas de carros de corrida, o edredão em disfarce de sámpama e as almofadas em grandes ondas do mar. Tendo direito a um pedido para 2007 eu cá pedia calma para o miúdo, que a minha vem por acrescento.
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Gigões são anantes muito grandes.
Anantes são gigões muito pequenos.
Os gigões diferem dos anantes:
uns são um bocado mais, outros um bocado menos.
Era uma vez um gigão tão grande, tão grande,
que não cabia. - Em quê? - O gigão era tão grande
que nem se sabia em que é que ele não cabia!
Mas havia um anante ainda maior que o gigão
e esse então nem se sabia se cabia ou não!
Só havia uma maneira de os distinguir:
era chegar ao pé deles e perguntar.
Mas eram tão grandes que não se podia lá chegar!
E nunca se sabia se estavam a mentir!
Então a Ana, como não podia
resolver o problema, inventou uma solução:
xixanava com eles e o que ficava
xubiante ou ximbipante era o gigão,
e o anante o que fingia que não.
A teoria nunca falhava porque era toda
com palavras que só a Ana sabia.
E como eram palavras de toda a confiança
só queriam dizer o que a Ana queria.
Manuel António Pina in "Gigões & anantes" (1974)
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